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Um risco cá, outro acolá!

quarta-feira, 18 de junho de 2014.
E a vida vai seguindo seu curso, dando sempre o seu jeitinho de nos ensinar, bem, de nos fazer entender ou até mesmo de ser o que é. Independente se viu como uma lição, uma maldição ou um tanto faz, a vida conspira, para uns a favor e para outros, nem tanto. O que difere é a forma de enxergar os fatos, a forma de entender que o que acontece, nem sempre tem a ver conosco, pois somos o grãozinho de areia. Nem tudo diz respeito a nós, as coisas não giram ao redor do nosso umbigo e esse é um fato!
Quanto mais rápido aprendemos isso, que não somos a cereja do bolo, fazemos parte dos ingredientes, mas não somos o toque final, porque pode servir para a gente, mas a vida é o que é, independente se eu esteja alegre ou triste, ela existirá, o dia amanhecerá e a noite virá, as folhas cairão no outono, as flores florescerão na primavera, o sol queimará e a chuva molhará, independente se acordei de bom humor ou não, a vida é o que é.
Não digo que somos insignificantes, mas somos! Porque o planeta seguirá seu curso, certamente que sofrendo as consequências dos humanos que nele habitam, mas seguirá, provavelmente com menos árvores, menos ar puro, menos beleza, mas existirá, resistirá, seguirá, independente de eu estar aqui amanhã ou não, por isso vejo que não sou nada, perto desse majestático.
E ao mesmo tempo, sou tudo para mim, para minha existência e minha história! Tenho significado para meus pais, meu filho e meus amigos, mas se eu partir, eles continuarão suas vidas, talvez entristecidos, talvez não, mas seguirão, porque é assim que funciona. Portanto eu sou importante para mim, eu escrevo a minha história com a ajuda da vida, das pessoas, das coisas, dos fatos, mas a caneta, o lápis, o crayon ou o que for utilizado para escrevê-la, está comigo, em minha posse.
Eu escolho fazer traços grossos ou rebuscados, mas eu, somente eu, posso escrever, desenhar, circular, rascunhar, enfim: o que eu pensar, almejar.
E quanto mais rápido eu começar, melhor será. Será?
Não há tempo para escrever, traçar, objetivar e experimentar tantos verbos, que não ocupam tempo e nem espaço, pois não mudam se eu tiver 20, 30, 40 ou 70 anos, pois sou eu que mudo e não os fatos e as circunstâncias.
Sou eu que envelheço e minha mente que contabiliza os anos e não o tempo, pois para quem nasce a contagem esta no ZERO, o tempo é o mesmo, mas com as devidas proporções de sua vivência, experiência e decadência.
Eu perdi tempo demais culpando os outros por meus infortúnios, ausentando-me da responsabilidade de escrever minha história, queria que os outros as escrevessem e eu recebesse o bônus, mas não funciona assim, não há certo ou errado nessa edição, há casos e acasos, oportunos ou não e viver é isso, uns sabem mais que outros ou enganam melhor, não sei, apenas quero fazer o meu melhor e não passar aqui em vão.

E eu ainda não sei qual usar, crayon?



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