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Ônus e Bônus...

sexta-feira, 8 de agosto de 2014.
Acredito que nos caminhos que escolhemos, mesmo sendo "escolha nossa", existem momentos de dúvidas, incertezas e incoerências. Uma vontade enorme de desistir, parar e esquecer tudo. As lágrimas escorrem vertiginosamente, a aflição ousa aparecer e tudo fica realmente confuso.
E nesse momento, se faz necessário respirar fundo, observar o passado, pensar o que deseja para o futuro, mas voltar para o presente e entender que você faz suas escolhas, ser feliz ou triste, acreditar ou desistir, ficar ou partir.
Entender que somente você pode mudar sua condição ( vai além de questões materiais), que está em você e com você o controle de suas emoções e pensamentos, recomeçar não é mais um fardo, tampouco um pesadelo e sim uma benção.
Reconstruir é um privilégio para poucos, isso me remete o mito da Fênix, que morre para renascer, dessa forma, penso que não existem finais e sim recomeços.
Prefiro acreditar nas possibilidades do que entregar-me aos infortúnios, não digo que seja fácil, mas é necessário, para termos uma vida melhor e mais plena, onde somos totalmente responsáveis pelas nossas dores e alegrias, paz e guerra. 
Assumir a responsabilidade da própria vida é um ato de liberdade. Ônus e bônus!!! Afinal viver não é um ato isolado!!!


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Entre uma nota e outra...afinando, afinando...

terça-feira, 22 de julho de 2014.
Não sei o que faria , se você chegasse e me pedisse para estar ao teu lado, se me puxasse contra seu peito e me abraçasse forte, sufocando minha saudade, anestesiando meus medos.
Sinceramente  eu não sei o que faria caso você me desejasse tanto quanto eu te desejo, se você me olhasse com um terço da paixão que eu te olho e se não me deixasse partir.
Eu não quero e não devo, mas isso não muda nada o que sinto, pois quando vejo seus olhos, ouço sua voz rouca e suas risadas...meus sentidos são aguçados, meu coração descompassa, meus poros dilatam e fico nesse êxtase, quase um frenesi.
Aprendi a domesticar esses sentimentos...bem, quase, ainda sinto um calafrio percorrer minha espinha e meu rosto ruborizar quando vejo você chegar, mas é somente isso, nada mais, pois não irei sentir as famosas borboletas baterem suas asas em meu estômago e tampouco a falta de ar quando lhe beijo e sinto o cheiro de sua pele.
As vezes, custa caro falar adeus, afastar quando todas as suas células suplicam pelo contato...sinto uma súplica calada, um sorriso pálido e uma tristeza cálida, afinal tantos anos sem sentir tais emoções e quando as sinto, não há como dar vazão e deixar criar suas proporções homéricas, independente do estrago que esse tsunami possa fazer, isso não me assusta, não tanto quanto a morte prematura desse querer.
Se eu fechar meus olhos, posso te descrever, perfeitamente, a cor dos cabelos e onde estão prateando, o tom da pele, as cicatrizes, a largura do sorriso, o formato das falanges, quais músculos se movimentam quando você fala e gargalha, sua forma de pronunciar tais palavras, sua mania de arrumar os cabelos lisos e finos e qual lado dos lábios se contrai mais ao tossir, enfim, eu consigo descrever cada gesto, cada movimento com tamanha perfeição que fico amedrontada, angustiada e meramente...desolada. Todavia, me sinto viva, capaz de me apaixonar e querer com tanta intensidade que chega, em alguns momentos, a doer e isso me faz sorrir, mesmo quando as lágrimas de decepção e frustração escorrem pela face, um líquido morno e salgado.
E apesar disso tudo, hoje não quero mais, eu me livrei dessa prisão em forma de sentimentos, pois não conseguia me ver livre, não tinha autonomia no meu querer, não podia estar quando e como queria e você...bem, você era apenas uma utopia, mais uma que a vida me preparou ou foi eu que permiti???
E com essas perguntas, com uma dose a mais de amor próprio e uma sensação de liberdade mesclada com maturidade, eu me despeço desse sentimento...sem lágrimas e tampouco saudade, apenas a certeza que mereço algo melhor, sou e estou apta a encontrar algo que valha a pena sentir e persistir, pois sou adepta do andar de mãos dadas à luz do dia, rssss, dar gargalhadas e comer pipoca no cinema e ter finais de semana divertidos, caseiros ou não, mas existentes não somente em minha imaginação.
E o que era para ser uma linda estória de amor, realmente se tornou, uma maravilhosa estória de amor próprio, amor pela minha liberdade emocional, por minha coerência e bom senso e mais do que nunca, pela minha tranquilidade e bem estar.
E a súplica tornou-se um acalanto, da tristeza, fez um sorriso e da dor...um encanto. Sei que existem finais felizes, não tão felizes, enfim, o que é fim para um, pode ser o início para outro, tudo é uma questão de percepção e ponto de vista.
E vamos lá, Bell Dourado no controle....kkkkkkkkkkk.



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Sabe aquele botãozinho????

segunda-feira, 14 de julho de 2014.
Estou triste...é, isso acontece corriqueiramente em minha vida, mas não me abate a ponto de falar que sou uma pessoa infeliz, apenas sou uma pessoa que fica triste com uma frequência razoável, rssss.
E na tristeza, eu quero escrever, acredito que a maior parte dos textos surgem nesses momentos, sei que há uma explicação científica para isso, mas eu não quero deliberar, não agora, porque eu estou triste e ter um respaldo científico não irá mudar em nada, pelo contrário, vai apenas sustentar a ideia que tristeza faz bem para os escritores, poetas, artistas e haja rivotril, maracugina ( nossa, fui lá atrás agora, rsss), pois não sou nem um e tampouco os outros, rsss.
E entender o que me trouxe tristeza também não ajuda, apenas me sinto triste e tenho vontade de chorar, mas não consigo entender o choro, porque ele vem e vai, inconstante a ponto de me deixar mais triste, pois queria chorar bicas e apenas marejo os meus olhos, nossa, incapacidade de chorar copiosamente ( nesse momento) é uma droga!
Assuntos sentimentais me deixam triste, solidão não me deixa triste, não mais, rsss, me permitir acreditar que algo seja possível e isso torna-se impossível também me deixa triste, pouco amor me deixa triste, ficar longe do meu filho me deixa triste, ficar sem comer chocolate também me deixa triste, não visitar meus pais com maior frequência me deixa triste e não ganhar na loteria, ahhh, não me deixa triste, afinal nem jogo mesmo, rsss.
O interessante que o que me deixa triste, na maioria das vezes, são coisas tolas e impossíveis de se controlar, não tenho esse poder, não posso controlar o externo, mas posso controlar a mim...porém não funciona dessa forma, não consegui desenvolver um bom botão "foda-se" ou para os politicamente corretos, on/off, pois sei de tudo na teoria, mas quando vou colocar na prática, uau, torna-se um tormento, pois os sentimentos ficam em polvorosa, a razão vai ali e a emoção toma conta, trava-se uma batalha épica e busco uma bacia cheia de pipoca e me sento, na arquibancada da frustração, para assistir o desenrolar dos próximos capítulos.
Eu queria entender melhor o gatilho dessa tristeza, mas fico triste e nem sinto o cheirinho de pólvora, mas deve-se ao fato que sou daquelas que fica triste, mas mesmo assim gargalha e se acaba de tanto rir, mas depois lembra que estava triste, mas esqueceu por qual motivo e então, deixa nova tristeza chegar.
Esse texto foi meio estranho, reconheço, um pouco sem sentido ou muito sem sentido, mas era para falar de tristeza, mas aquela tristeza que passa, que dá lugar para outra chegar, sou alguém capaz de ser triste e alegre ao mesmo tempo, apenas revezo para equilibrar um pouco a liberação de hormônio, rsss, vendo por esse prisma, preciso realmente de maracugina....ou já estou na fase mais profunda e necessito de algo mais sustancioso??? 
E que venham as batalhas medievais, kkkkkkkkkkkkkk.



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Opostos se atraem...ah tá...

quarta-feira, 9 de julho de 2014.
Algum tempinho atrás, uma pessoa me disse: Você tem que parar de estereotipar as pessoas...E desde então, tenho pensado a respeito, primeiro: Não tenho nada, pois quem determina algo sobre minhas impressões, intenções, ações...sou eu e mais ninguém, achei interessante alguém me falar isso com uma entonação de ordem, fora que tudo tem a ver com o que gosto ou não nas pessoas que me relaciono, dessa forma, isso foi muito mais hilário do que trágico.
Saber o que deseja e almeja em alguém é a coisa mais inteligente a se fazer, antes de iniciar um relacionamento, agora eu mudei a tática, não é mais o que gosto e sim o que não gosto, não é mais o que quero e sim o que não quero. Isso me poupa muitas horas de irritação e decepção, comigo mesma, pois na terna idade que me encontro ( para não falar que tô mais para lá que para cá, rsss), me dou o direito de ser seletiva, esse papo de opostos se atraem...fala sério, afinidades se atraem, mas antes de qualquer coisa, quero ser autônoma, não quero depender de critérios e percepções alheias, eu que resolvo e pronto, acabou, simples assim, rss.
Claro que isso não me exime de encontrar idiotas por aí, porém evita só encontrar idiotas, afinal já elimino logo de cara, mesmo sendo um Brad Pitt, rsss, não vejo pela estética, claro que um moreno, alto, charmoso, intelectual, não seria tão mal assim, mas aceito um nem tão alto, emparelhado com minha altura está ótimo, rss, mas por favor, não seja um babaca, não seja imbecil, tenha um bom papo, seja independente sem ser pedante, tenha valores compatíveis com os meus, não seja sacana ( sei que eliminei mais de um terço dos possíveis candidatos, kkkkkkk), seja culto e educado, tenha bom gosto musical, leia-se, não curta funk, sertanejo, já está de bom tamanho, rsss, enfim, será que estou pedindo tanto assim???? Pensando bem, não serei tão categórica, se gostar de sertanejo, ouça com fone de ouvido, mas de vez em quando, por favor...kkkkkk.
Brincadeiras a parte, mas os predicados acima são essenciais, eu quero o que todo mundo quer: alguém para agregar. Uma pessoa bacana que me faça ter boas lembranças, que tenha bom humor para aguentar o vai e vem que meu humor oferece, rsss, que seja educado e gentil com as pessoas, tenha caráter e acima de tudo, seja um bom filho, rsss, sabe né, bom filho, bom namorado...
Talvez muitos achem, ao ler esse texto, que estou sendo exigente e criteriosa demais, pode até ser, mas pergunto: E daí??? Sou eu que me relacionarei com essa pessoa e eu sou a pessoa mais valiosa para mim, então se não tiver respeito e amor próprio, como terei por outras pessoas? Se eu não valorizar os meus sentimentos e meu direito de ser feliz e estar feliz, quem fará? 
Acredito que observar e discernir com sensatez, seja um passo para relacionamentos saudáveis e duradouros, pois creio que avaliar e verificar se há probabilidades e afinidades, seja a forma correta de iniciar um relacionamento e se for tão impossível assim... Sem problemas...continuarei comigo, afinal sou uma ótima companhia.
E como já disse num post passado: Pior solidão é a solidão acompanhada...e tenho dito!!!



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Um risco cá, outro acolá!

quarta-feira, 18 de junho de 2014.
E a vida vai seguindo seu curso, dando sempre o seu jeitinho de nos ensinar, bem, de nos fazer entender ou até mesmo de ser o que é. Independente se viu como uma lição, uma maldição ou um tanto faz, a vida conspira, para uns a favor e para outros, nem tanto. O que difere é a forma de enxergar os fatos, a forma de entender que o que acontece, nem sempre tem a ver conosco, pois somos o grãozinho de areia. Nem tudo diz respeito a nós, as coisas não giram ao redor do nosso umbigo e esse é um fato!
Quanto mais rápido aprendemos isso, que não somos a cereja do bolo, fazemos parte dos ingredientes, mas não somos o toque final, porque pode servir para a gente, mas a vida é o que é, independente se eu esteja alegre ou triste, ela existirá, o dia amanhecerá e a noite virá, as folhas cairão no outono, as flores florescerão na primavera, o sol queimará e a chuva molhará, independente se acordei de bom humor ou não, a vida é o que é.
Não digo que somos insignificantes, mas somos! Porque o planeta seguirá seu curso, certamente que sofrendo as consequências dos humanos que nele habitam, mas seguirá, provavelmente com menos árvores, menos ar puro, menos beleza, mas existirá, resistirá, seguirá, independente de eu estar aqui amanhã ou não, por isso vejo que não sou nada, perto desse majestático.
E ao mesmo tempo, sou tudo para mim, para minha existência e minha história! Tenho significado para meus pais, meu filho e meus amigos, mas se eu partir, eles continuarão suas vidas, talvez entristecidos, talvez não, mas seguirão, porque é assim que funciona. Portanto eu sou importante para mim, eu escrevo a minha história com a ajuda da vida, das pessoas, das coisas, dos fatos, mas a caneta, o lápis, o crayon ou o que for utilizado para escrevê-la, está comigo, em minha posse.
Eu escolho fazer traços grossos ou rebuscados, mas eu, somente eu, posso escrever, desenhar, circular, rascunhar, enfim: o que eu pensar, almejar.
E quanto mais rápido eu começar, melhor será. Será?
Não há tempo para escrever, traçar, objetivar e experimentar tantos verbos, que não ocupam tempo e nem espaço, pois não mudam se eu tiver 20, 30, 40 ou 70 anos, pois sou eu que mudo e não os fatos e as circunstâncias.
Sou eu que envelheço e minha mente que contabiliza os anos e não o tempo, pois para quem nasce a contagem esta no ZERO, o tempo é o mesmo, mas com as devidas proporções de sua vivência, experiência e decadência.
Eu perdi tempo demais culpando os outros por meus infortúnios, ausentando-me da responsabilidade de escrever minha história, queria que os outros as escrevessem e eu recebesse o bônus, mas não funciona assim, não há certo ou errado nessa edição, há casos e acasos, oportunos ou não e viver é isso, uns sabem mais que outros ou enganam melhor, não sei, apenas quero fazer o meu melhor e não passar aqui em vão.

E eu ainda não sei qual usar, crayon?



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Quero a minha companhia...

domingo, 4 de maio de 2014.
E quando estou comigo...não me sinto só...
A solidão não me perturba mais , gosto da minha companhia, acho graça das minhas piadas, comprazo com minhas manias, sinto consolo no meu silêncio.
Porém hoje eu não me sinto só, me sinto "lotada", barulhenta, existem multidões em mim a ponto de não conseguir ouvir meu silêncio e sinto falta de estar só, comigo, em mim, por mim e para mim.
São tantos ruídos, tanta confusão...que desejo o nada, prefiro a unidade.
Realmente...hoje não estou só...



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