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São dois pra lá...dois pra cá...

terça-feira, 3 de dezembro de 2013.
Eu devia viajar mais, realmente isso me deixa frustrada, porque eu deveria sair mais vezes da concha revestida de segurança e cair na estrada, uma mochila, protetor solar, minha máquina fotográfica, bons coturnos nos pés e viajar...conhecer lugares e pessoas, se serão interessantes ou não, acho que dependerá apenas do meu ponto de vista, mas eu deveria viajar mais...
Esse sempre foi meu maior desejo, mas engraçado, nunca fiz e não faço nada para colocá-lo em prática e nesses últimos dias, ando me questionando o que tenho feito, o que tenho registrado no livro da vida...rascunhos.
Eu ainda acho que devia repensar algumas coisas, talvez vender tudo que possuo, pensando bem, não possuo nada, mas desfazer do que tenho ou então, alugar um depósito e enfiar tudo lá, por tempo indeterminado e viver numa pensão, num hotel lero lero, nem precisa de luxo, um bom colchão, um chuveiro com água quente e lençóis limpos e viajar mais, sair mais, conhecer pessoas, lugares, estórias...
E de repente, me falta a coragem que dias atrás conversei com um amigo, a coragem de largar tudo e se aventurar, mas como eu disse a ele, precisa ter coragem e dinheiro, porque viajar sem eira nem beira e viver do quê??? Brisa??? Amor e uma cabana??? Amor tá escasso meu caro e cabana, bem, madeira de demolição é cara pra caramba...rs.
E nesses impropérios, ainda acho que eu devia viajar mais, se não posso ir pra Grécia ou então Paris, que seja dentro do estado que moro, que por sinal, possui lugares interessantíssimos, realmente devia pensar a respeito, preciso juntar grana pra comprar os bons coturnos, uma boa mochila, pagar as dívidas, estocar protetor solar, comprar baterias para a máquina fotográfica, comprar um tablet, porque laptop pesa, nossa, talvez seja por isso que viajar não é tão fácil, veja só quanta grana preciso pra simplesmente viajar.
Antes, eu viajava mais fácil através dos livros, hoje, leio e me perco nos problemas do cotidiano, na dívida que não consegui pagar, no amor que não consegui viver, no amigo que não conquistei e vejo que na verdade, eu não preciso apenas viajar, eu preciso resgatar a minha paz perdida, rechaçar essa cobrança descabida, ser feliz por ser quem eu sou...mas como? Se não tenho resposta pra isso???



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Silêncio...meu eu está falando!!!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013.
Em suma...estou cansada!! Cansei de fazer péssimas escolhas, cansei de esperar o que não existe e bem provável que nunca existirá, cansei de cultivar solidão acompanhada ao invés de estar bem acompanhada por mim, desanimei de meios sentimentos, meias verdades e amizades.
Não consigo mais viver nessa ilusão, não consigo me olhar no espelho sem ver esse "alguém metade", que se contenta com pouco por ter medo do nada, eu ando exausta desse "eu" que acredita que tudo vai ser diferente, melhor, mas nada faz para isso acontecer, que se boicota, que permite cair em ciladas do medo, que permite ser usada sentimental e emocionalmente, que espera integralmente o que vem apenas casualmente.
Eu mereço mais, eu quero mais, eu quero meu eu de volta, quero fazer escolhas pautadas em meus reais sentimentos e não frustradas tentativas de fazer crescer semente boa em mau terreno.
Na minha vida, fiz algumas escolhas que realmente não me orgulho, permiti ser marionete emocional dos outros, optei pelo doloroso e árduo caminho da mentira por ter medo da solidão e me vi sozinha todo momento, estava sozinha entre abusos emocionais, psicológicos, me deliciava com o prazer momentâneo e carregava o maldito fardo da culpa.
Hoje não quero mais, não farei isso comigo, irei honrar minhas vontades, direi não e explicarei o porquê, se não entenderem, não me desculparei, balançarei minha cabeça, ofertarei um sorriso e seguirei adiante, porque não posso e não vou me sentir culpada por não querer, por pensar diferente, sentir diferente...ser diferente.
Ninguém é obrigado a nada, portanto não me obrigarei a nada...sei que muitas vezes irei sucumbir a velhos hábitos, até titubear e duvidar de mim, mas irei exercitar todo dia, toda hora, todo minuto, pois eu quero e desejo ser feliz e só conseguirei sendo autêntica, sendo sincera e honesta comigo, sempre! E consequentemente farei isso com os outros e se quiser uma amiga...terás na totalidade, nada pela metade, mas se desejas um estepe, está no lugar errado.


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Reticências...

terça-feira, 3 de setembro de 2013.
Eu queria apenas dormir uns 3 dias, apenas isso, nada mais que isso, dormir, dormi, dormir...e torcer para ter bons sonhos, se é que seria possível, porque do mais, me sinto literalmente uma insone.
Essa semana está sendo um desafio, imenso, não entendo o que é preciso aprender, porque as dores são tão marcantes e fortes nesses últimos 4 dias, que não consigo entender qual a lição disso tudo, pois se foi a de entender como pode ser dolorido tudo que eu tenho sentido, ótimo...sou uma PhD.
Pior de tudo é ter a sensação de não poder reclamar, não poder se sentir mal, não ter o direito de ficar deprimida, porque existem mil dedos te apontando, milhares de línguas te julgando e ninguém pra te ajudar.
Ninguém vive a minha vida na íntegra, nem sabe minhas dores mais íntimas...Ah claro....sou sarcástica, irônica...sou um iceberg! Nem me sinto aflita, triste, solitária, pelo contrário, sou a Mulher Maravilha, não tenho dores, não passo sufoco, não, todos podem me maltratar, distratar, ignorar...afinal, sou mais uma na multidão...
A solidão tem sido cruel, o desespero o par central, dançamos o bolero dos desajustados, malfadados e mal amados, a falsidade tem sido tão faceira, ahhh...irônica não sou eu e sim ela, que se compraz da benevolência e me golpeia com sua foice, ó morte, perdestes teu estandarte.
Hoje eu não me basto, meu amor próprio não me basta, sinto-me vazia e repleta de espaço, não uma tela em branco, porque essa já foi riscada, apagada, riscada, apagada, borrada, manchada...inúmeras vezes, que deixa sim sua nuance e atrapalha a criação...não de uma obra prima e sim algo apenas para compor o ambiente.
Sinto-me confusa, estúpida, ignóbil, uma mala sem alça, uma perfeita babaca, não sei qual o meu lugar, não sei qual estação devo descer, na verdade, nem sei pra qual ir, tenho tido tantas aflições e nenhuma convicção, não sei mais se sou eu ou qualquer coisa andante, estou completamente irritada, frustrada, cansada, desanimada...nossa, são tantos adas...mas hoje, não tem nenhum amada, entusiasmada...aff... nem opções eu tenho...
Realmente...Estou com o raio do saco cheio...isso sim.

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Consciência tranquila pesa menos...

terça-feira, 20 de agosto de 2013.
E nesse vai e vem, correria do dia a dia, uma loucura que nem sempre nos leva a lugar algum, mas que acabamos nos envolvendo e permitindo que nossos dias voem, nossas semanas se esvaeçam e que mal inicia-se o ano e já estamos a 4 meses dele findar, enfim...o que estamos fazendo de nossas vidas?
Eu me sinto estranha, meus sentimentos confusos e minha alma...ah...minha alma inquieta. Essa inquietude tem me fragilizado, esse turbilhão de emoções me tiram o sossego, as perguntas são tantas e as respostas não bastam, vejo tudo tão diferente do que via a semanas atrás, as minha verdades se transformaram, o que era bom, não é mais e o que desejava, mudou de forma e de lugar. E isso não me faz bem, não mesmo, porque o pavor tomou conta de meus pensamentos, pois temo não fazer o que é certo, temo por não estar no caminho correto e temo por temer.
O que realmente importa? Porque gastamos tanto tempo buscando algo que não serve para muita coisa, que não basta, não acalenta o coração, não ameniza a saudade, não disfarça o fracasso e tampouco diminui a frustração. Não entendo o que faço da minha vida, não entendo porque sei o que deve ser feito e mesmo assim, sofro.
A vida é uma surpresa diária, ela nunca...nunca falha, tem seu regalo ao nos ver a sua mercê, por mais que desejamos ser donos das nossas vidas e vontades, não é assim que acontece, pois a surpreendente vida, ahh, essa tem seus próprios planos e quem tem um "cadinho" de consciência, não consegue se ver livre e solto como idealiza ou como pregoam por aí.
Enfim...nada é como esperamos e tudo é como deve ser, nas andanças que nos submetemos, encontramos todo tipo de pessoas, sentimentos, sensações, esperanças, expectativas, frustrações...nem tudo sai como o planejado e tudo acaba sendo o que é, não há certo ou errado e sim ato e consequência...cabe a cada um escolher sua carga e decidir o que vai levar nessa caminhada,mas vai uma dica...consciência tranquila pesa menos...


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Levo essa canção...de amor dançante...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013.

E um dia, você cantou essa música para mim...e foi nesse dia...
que nos despedimos...
mas como diz a canção: Mesmo que a gente se separe
Por uns tempos ou quando
Você quiser lembrar de mim
Toque a balada
Do Amor Inabalável.

Eis a balada do amor inabalável...pra lembrar de você!!!!


BALADA DO AMOR INABALÁVEL
SKANK

Leva essa canção
De amor dançante
Pra você lembrar de mim
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada
De swing inabalável
Que é oásis pro amor
Eu vou dizendo
Na seqüência bem clichê
Eu preciso de você
É força antiga do espírito
Virando convivência
De amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar
E não pensar em nada
Planejando
Pra fazer acontecer
Ou simplesmente
Refinando essa amizade
Eu vou dizendo
Na sequência bem clichê
Eu preciso de você
Mesmo que a gente se separe
Por uns tempos ou quando
Você quiser lembrar de mim
Toque a balada
Do Amor Inabalável
Swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe
Por uns tempos ou quando
Você quiser lembrar de mim
Toque a balada
Seja antes ou depois
Eterna Love Song de nós dois
Leva essa canção
De amor dançante
Pra você lembrar de mim
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa




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Infinito e além...

"Para sabermos bem as coisas, é preciso sabermos os pormenores, e como estes são quase infinitos, os nossos conhecimentos são sempre superficiais e imperfeitos."François La Rochefoucauld


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Amores...que vem e que não vão...rs

terça-feira, 23 de julho de 2013.
Geralmente as pessoas comentam: Amores vem e vão...Não sei se concordo com essa frase, acho que quando o amor vem, ele nunca vai e pra ser amor real, sincero, verdadeiro, não é na primeira conversa, no primeiro beijo ou no primeiro momento que ele aparece, pois acredito no processo de amorização e demanda um tempinho, rsss.
Os românticos gostam de falar em Amor a primeira vista...kkkkkkkkkk...pode ser interesse a primeira vista, encantamento a primeira vista, tesão a primeira vista, mas amor???
Com ele não é assim, tão leviano e impulsivo, nos encantamos por alguém, desejamos alguém, afinal isso é coisa da dona paixão e do mister tesão, eles sim, são arrebatadores, mas o amor??? Ahhh, ele é sossegado, sem neuras e rótulos, não se preocupa com prazo de validade e tampouco com titularidades, ele tem seu tempo, seu jeito e ritmo e não prega peças...simples demais da conta esse tal de amor...Se complicou, desconfia, pode ser amor Ching Ling...kkkkkkkkkkkk.
Você deve estar se perguntando: Ohhh a ruiva está amando....E não é que você acertou??? Eu estou amando mesmo, muito, nossa, tenho amor pra dar e vender...ops, não encontramos amor em prateleiras, rsss...então...tenho amor transbordando em meu peito e muitos nem acreditam nisso, acham que sou meio bicho grilo, kkkk, talvez seja um pouco, mas amo sim, amo minha vida, minha família, meus amigos e fala sério, quer coisa melhor que isso??
Nessa semana que passou, tive um "intensivão" de amor, foi tão maravilhoso, esplendoroso, delicioso...nossa, fico emocionada só de falar, pois tive uma semana com o maior amor da minha vida, o amor indecifrável, interminável, incomensurável. Uau!! Gastei...mas é verdade, foi bom demais estar com meu amor, meu filho querido...fez bem para meu coração e para meu canal lacrimal, porque na despedida, chorei em bicas...kkkkkkkkkkkk.
Avaliando toda a minha história, digo que tive poucos amores e muitas paixões, sendo que essas acabaram com o mesmo furor que iniciaram e os amores?? Ahh, esses não, esses estão guardados com muito carinho em minhas lembranças.
Ainda estou pensando porque fiz esse post, talvez seja por conta da saudade que já sinto do meu filho, foi embora antes de ontem e estou aqui, em frangalhos, kkkkkkk, porém acredito que o motivo central seja essa meditação toda em torno de sentimentos, relacionamentos e sua forma de interferir na vida das pessoas que conheço, pois realmente, todo mundo quer ter essa emoção, sensação...mas poucos sabem o real significado desse sentimento.
Enfim...não irei entrar nesse mérito, afinal não tenho, ainda, ideias lúcidas sobre isso, mas ando pensando a respeito e em breve, devo explanar minhas sandices, mas agora, como dizia Clarice...a Lispector...
"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós."
 Beijocas estraladas a todos...





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De centavo em centavo...o povo faz história...

quarta-feira, 3 de julho de 2013.
Eu não queria me ausentar, queria conseguir escrever mais e mais, nunca deixar esse blog sem pensamentos, ideias, movimento, mas essa não é a realidade, pois tem dias que as letras somem, as ideias se confundem e não consigo expor o que sinto em forma de texto, por isso vivo um dia de cada vez e tento falar com meus atos, palavras...meus fatos.
Perguntaram-me se não ia falar nada a respeito do que acontece em nosso país e eu disse: Claro, não posso deixar meus leitores sem minhas sábias palavras...kkkkkkkk, calma, calma, não faria isso com meus amigos, afinal somente amigos para gostar do que escrevo (rindo demais ao imaginar a feição de vocês quando começo com meus devaneios), mas brincadeiras a parte, disse que iria comentar sim, afinal não poderia me calar frente a um marco histórico...e mais uma vez, as palavras faltaram, porém as ações falam por mim.
Participei de manifestações na rua, nas redes sociais, conversando com amigos e avaliei qual o meu papel nesse momento e foi o de não me calar, mesmo que não diga uma palavra sequer, mas nunca me calar.
E realmente não sei qual é a história que estamos escrevendo, não faço ideia qual será o desfecho e tampouco as consequências dos nossos atos, mas eu sei que foi um despertar. Chega de falatórios, blá blá blá, afinal já temos isso de sobra, na política, nas relações superficiais que somos submetidos, então não precisamos mais, tanto que cansamos dessa embromação toda e gritamos com toda força e auxílio do nosso diafragma, um grito surdo, mudo e cálido, mas que faz doer os ouvidos e estremecer os corações.
Não desejo ser mártir, nem revolucionária, apenas quero olhar meu filho e sorrir, sabendo que fiz algo para melhorar sua vida e de seus filhos e deixar explícito que desejo que ele lute pelos seus direitos, mas sempre honrando com seus deveres e que ele seja um homem de bem e para isso, tenha o exemplo de sua mãe, que  busca ser uma mulher de bem.
Muitos podem me achar uma sonhadora e que mal há nisso?? Não vejo problema em sonhar, pelo contrário, acho triste quem não o faz, porém não confunda sonhos com utopia, pois não desejo nada além de justiça, melhores condições humanitárias, enfim...dignidade.
Então vamos continuar escrevendo nossa história, as vezes várias páginas num único dia, outras, rascunhos a serem passados a limpo em momento oportuno, mas o importante é nunca parar, não deixar de expor opiniões, defender nossos direitos, acreditar na justiça e para isso, façamos nossa parte, porque jeitinho brasileiro...ahhh...só se for em hospitalidade e gentileza.
E por favor, não confunda essas atitudes com pasmaceira e comodismo.



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Gosto muito de te ver...leãozinho...

terça-feira, 4 de junho de 2013.
Eu continuo com minhas conjecturas, observando as pessoas ao meu redor, juntando informações a cerca de acontecimentos, tanto comigo quanto com meus amigos, conhecidos... o Mundo.
Muitas vezes me acho um extraterrestre, porque às vezes sinto que não pertenço a essa lugar, como se estivesse numa dimensão paralela, mas logo caio na Terra e vejo que apenas consigo, aos poucos e através de muita meditação, ver as coisas sob outra ótica e nada melhor que observar as crianças, realmente é surpreendente.
E sendo assim, estou eu no ônibus, lendo um livro, ao menos tentando, porque meus olhos andam me traindo, embaçando, lacrimejando e turvando tudo que preciso focar, mas tudo bem, continuando, estava eu, sentada lendo um livro, quando sinto que sou observada, mantenho a cabeça levemente tombada e ergo apenas meus olhos e vejo uma garotinha, deve ter uns 5 a 6 anos, não mais que isso, me olhando, melhor, encarando, eu sorrio e volto a ler.  A sensação continua, agora ergo a cabeça e a olho, ela arregala os olhos para mim, eu sorrio e volto para minha leitura, que estava bem interessante e quando menos espero, vejo a garotinha caminhando em minha direção e parar na minha frente.
Tive que abandonar minha leitura, meio a contragosto, mas não podia deixar passar essa oportunidade de entender porque ela tanto me olhava, solto um sorriso, fecho o livro e volto toda minha atenção para aquela pequenina, então ela solta, com todas as letrinhas possíveis e em alto e bom som: Você usa peruca?
Eu olhei para aquela garotinha, pisco algumas vezes e digo: Ahnnn? Ela repete sem se fazer de rogada: Você usa peruca? Nesse meio tempo, quem ouviu já dava risada e eu? Comecei a rir e falei: Não, eu não uso peruca e ela me olha, desconfiada e retruca: Mentira, você usa peruca!
Agora já era uma afirmação e não uma pergunta e como vi que ela estava louca pra ter certeza e “ver” com os dedinhos, eu perguntei se ela queria pegar no meu cabelo. Ela sorriu tanto com os olhos quanto com os lábios e balançou a cabecinha numa afirmativa. Expliquei como ela faria e ela simplesmente enfiou os dedinhos no meu cabelo pela testa, embrenhando com satisfação e quando tinha um belo chumaço nos dedos, deu um puxão, dois puxões e para ter plena certeza, o terceiro.
Só me restou rir e ela satisfeita soltou meu cabelo que já é super armado e estava muito mais por conta da mãozinha nervosa, eu falei: Não disse que era meu cabelo? Ela deu risada e saiu toda satisfeita para sua mãe que estava toda sem graça e eu rindo largamente, eu e todos que viram a cena; fiquei alguns segundos dando risada e depois abri meu livro e voltei a ler.
Vez ou outra eu a olhava e lá estava, maravilhada com minha cabeleira, a mãe tentava dissuadi-la de ficar me encarando, mas eu imaginei que meus cabelos criaram vida para aquela garotinha, pois ela não conseguia parar de olhar, eu dei uma piscadela e quando vi, já era hora de descer.
Normalmente todos falam da minha cabeleira, talvez por ser toda doidona, cabelos cacheados, não tão ruivos quanto desejo, mas têm momentos que realmente acredito que tenha vida própria, cada dia está de uma forma, umas vezes mais malucos, outros...também!  E pensar que já fiz progressiva nessa criatura uma vez, ficou esquisito demais, mas queria ter cabelos lisos, padronizados, todo “arrumadinho”. Sinceramente, não sei o que tinha na cabeça, pois de cabelo liso, pareço uma poodle de escova, fica a coisa mais estranha da face da terra.
E então eu entendi que não adianta e que nada é mais minha "cara" do que meus cabelos enrolados, bagunçados, despenteados e avermelhados. Tanto que fico imaginando o que fazer quando precisar arrumá-los para uma festa. Só de pensar, me bate uma tristeza, mas das duas uma: ou não vou à festa ou sapeco um vestido longo com meus cabelos esvoaçantes.
E dessa forma, vou descobrindo quem sou eu. Aos poucos vou aceitando minhas particularidades e vendo-as como um belo diferencial e não como algo depreciativo. Sei que não é de um dia para o outro que se muda de opinião e começa a se enxergar como alguém completo, bonito, autêntico.
Muitas vezes me vejo de uma forma estranha, ainda me questiono quando alguém quer estar comigo, pois não sei o que essa pessoa vê em mim, por outro lado, meus amigos sempre falam que eu devia me ver como eles me veem, mas o que eles enxergam são por outros olhos, não os meus, mas essa sou eu? Perfeita? Completa? Complexa?
Não, apenas uma mulher em perfeita confusão. Completamente abstrata em alguns assuntos e extremamente básica em outros, numa profusão de emoções, conexões, expressões. Ah, adoro ser eu, mesmo quando nem sei quem sou!
Agora pensei numa música que curto muito: O Leãozinho. Engraçado, não faço a mínima ideia porque me lembrei dessa música.

“Gosto muito de te ver...leãozinho...”

De molhar minha juba...rs


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Rasgando o coração...

quarta-feira, 22 de maio de 2013.
Eu venho me deparado com muitas pessoas que sofrem "por amor", "pelo amor" e "de amor"...não importa. São pessoas que falam de suas desventuras e devaneios, que anseiam mais do "amor" do que ele  pode oferecer, falam uma coisa e fazem outra. Pessoas inteligentes e sagazes, racionais na maioria das vezes, mas quando se trata da bendita paixão...se transformam num ser totalmente oposto, são inseguras, inconstantes, inconsequentes...APAIXONANTES!!!
Eu já senti isso tudo, já me descabelei, me sujeitei a situações vexatórias, chorei, implorei, supliquei..me decepcionei, mas nunca me senti tão viva, tão esperançosa, tão, tão...repleta! Sei que parece loucura, também acho, concordo plenamente, mas sinto vontade de me apaixonar, de sentir o coração descompassar, de sentir calor e frio ao mesmo tempo, de dormir e acordar pensando em alguém, suspirar pelos cantos com um brilho no canto do olhar, fechar os olhos e cantarolar uma música e pensar no ser amado...preparar o coração com pompas e honrarias para receber e hospedar aquele que o próprio escolheu.
Lendo o que estou escrevendo, acho isso uma insanidade plena, mas eu sinto saudade de ter esse frio na espinha, palpitações quando o telefone toca e ansiedade para chegar a hora do encontro, por mais que eu queira, eu não sinto isso, eu não consigo sentir isso, tento com todas as  minhas forças me permitir apaixonar por alguém e nada acontece.
Sinto falta, gosto de estar junto, mas o coração fica ali, no seu compasso, sem aumentar e nem diminuir suas batidas, nada de adrenalina, nada de sudoreses e nem arritmia. Pode ser que um dia aconteça, mas por algum motivo, pessoas entraram e saíram da minha vida e nada de fraquejar os joelhos e arrepiar a nuca. Já faz anos que não me apaixono, eu até me empolgo, sinto saudade e gosto de estar junto, mas do mesmo jeito que começa, termina...sem mar de lágrimas, sem desesperos, sem emoções...apenas um adeus.
Todavia, muitos devem pensar: Que raios a ruiva está falando, ficou louca?? Afinal paixão sufoca, maltrata, arrebenta...e eu...concordo, ela faz tudo isso, principalmente se não evoluir em algo maior, mas também nos faz humanos, esperançosos, sorridentes. Simplesmente ela nos transforma em pessoas mais leves, otimistas e tudo bem que ela tenha prazo para acabar, pelo menos liberamos dopaminas,  endorfinas e adrenalinas, nos sentimos vivos e como o nosso poeta Drummond disse: "...o primeiro amor passou, o segundo amor passou, o terceiro amor...mas o coração continua..." 
Sendo assim...uma dose de loucura não faz mal a ninguém...mas para quem já se sente uma louca de pedra...hahahaha...acho melhor deixar como está e me apaixonar por outras coisas...Mas como dizia o poeta:

"Quem já passou por essa vida e não viveu 

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu 
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu 
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não 
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão 
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir 
Eu francamente já não quero nem saber 
De quem não vai porque tem medo de sofrer 
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão 
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não."

 Vinicius de Moraes


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Por favor, embrulha pra presente um moreno....

sábado, 18 de maio de 2013.
Ei meus queridos, estavam achando que eu tinha sumido não é mesmo??? Eu também, kkkkk, juro que achei  que estivesse sumido, mas era apenas uma paradinha para a manutenção mental...rs.
E depois de um bom tempo sem escrever, o que eu ouvi hoje, não me deixou escolha, pois me fez pensar nas minhas relações emocionais e meus anseios, foi muito interessante, porque saio mais cedo do trabalho às sextas-feiras, as 17 horas, hoje saí cravadinho, precisava ir pra faculdade e  claro, quase perco o ônibus.
Saio correndo com bolsa e pasta dependuradas, pesadas pra dedéu, exagerado até, nem sei porque mulher carrega tanta tralha, aff, mas voltando...saio correndo e normalmente os motoristas não param, mas juntei minhas mãos e fiz uma reverência, tipo: Pelo amor de Deus, não me deixa para trás, kkkkkkkkkkkkkk, e surtiu efeito, entro, agradeci a gentileza e vou pra roleta e voilà, a frase que despertou esse turbilhão de pensamentos é proferida pelo motorista para um colega de empresa: Cara, olha o meu sonho de consumo!!
O interessante é que nesse exato momento, descia uma mulher morena, cabelos longos e muito bonita e o outro rapaz diz: A morena??? O motorista dá risada e diz: Não, o Corolla.
Pausa....pausa pro raciocínio...me diga, nobre e querido leitor...desde quando nós mulheres somos coisas, somos objetos de consumo de alguém??? Parou, não, não ouvi direito isso, eu fiquei parada na roleta, embasbacada com o comentário tosco desse indivíduo.
Após alguns segundos, paguei minha passagem e passei a roleta,  fiquei em pé, próximo a porta e uma boa alma pegou uma das bolsas para carregar e eu fiquei pensando naquela bendita frase. Normalmente todos temos sonhos e desejos, quer seja possuir um carro bacana, roupa da moda, um lugar para morar, um sapato, uma joia, qualquer coisa menos um ser humano.
Eu fiquei incomodada, talvez tivesse escutado isso outras vezes, em outros momentos e por ignorância, não tenha me importado, mas dessa vez, importou, dessa vez me chamou a atenção como as pessoas banalizam o ser humano e principalmente a mulher.
Sei que muitos estão pensando: Mas a mulherada também não se valoriza, se expõe ao ridículo, usam roupas curtíssimas e não querem nada sério...mas e daí, isso as transformam em objetos??? Isso muda o fato de serem seres humanos??? E você que pensa assim, me diga, quem te dá o direito de julgar??? Por acaso não tens telhado de vidro???
E por conta dessa frase, comecei a pensar como eu ajo com meus amores, quer seja fraternal, filial, maternal ou o amor eros e o que realmente pegou foi esse lado, pois eu vi que deixei de acreditar nesse amor há um bom tempo, pois não consigo me ver dependente de alguém, esperando esse alguém me amar, me desejar, me fazer feliz...ahhhh, isso é balela demais para mim, pois como disse num dos posts, se eu não me bastar, o outro que não o fará, estou voltado ao amor pragma, mas isso ficará para outro post, rss.
Para muitos, me tornei uma pessoa fria, calculista, que se relaciona apenas por prazer e diversão...e talvez seja verdade, talvez não, mas digo que não me preocupo com isso, não tem sido minha prioridade, claro que um corpo quente numa noite fria é sempre bem vindo, mas e depois???
Sinto falta de gente inteligente, coerente, divertida, de bem com a vida, sem neuras, sem cobranças e sem falsas expectativas...mas descobri que isso tem sido coisa rara, pois as pessoas andam estressadas, cansadas, irritadas, apegadas demais a coisas banais e eu não vou entrar nesse circulo vicioso, não vou me contaminar com relacionamentos meia boca, apenas para não ficar sozinha...pois pior solidão é a acompanhada.

Me dê seu melhor, pois do pior, o mercado tá cheio!!!





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Minhas impressões...expressões...frustrações...

segunda-feira, 6 de maio de 2013.
Escrever para mim sempre foi um desafio, porque as ideias vem em turbilhões, sou arrebatada pelos pensamentos, mas na hora de formulá-las...tudo perde o sentido, a coesão, talvez pelo afã de não perder a voz, eu emudeça em grande parte do tempo.
E falando em emudecer, sei que parece utópico falar isso de mim, rs, mas atualmente ando deveras introspectiva, procurando entender e compreender os comportamentos humanos, observando como as pessoas interagem e reagem às verdades, pois normalmente todos adotam a causa "Não minta para mim", mas já perceberam suas reações frente a verdade??
Quebras de paradigmas sempre são traumáticos e dolorosos, afinal apregoarmos que a verdade, nada mais que a verdade é nosso lema...kkkkkkk...piada infame essa, que mentira lavada e descarada, gostamos de bater no peito inflado feito um pombo e com voz de locutor de rádio, acusar os pecadores, aclamar que a verdade é nosso sobrenome e varrer a sujeira pra debaixo do tapete alheio.
Não dá para afirmar que existe a verdade absoluta, pois para começar, o que é verdade para você pode não ser para mim, então vale mais cada um cuidar do seu rabicó e deixar o do vizinho em paz e nesse ínterim, ando meio estranha...pode falar, eu sei que coçou: Mais???  Tá bom, tá bom, ando mais estranha que o normal, pois não sei bem qual é o meu lugar, me sinto totalmente fora de contexto, olho ao redor e não vejo nenhum lugar onde me encaixe sem folga ou aperto, não sou mais e nem menos, apenas essa inquietude, esse medo...olha esse bendito novamente fazendo parte do meu vocabulário.
Estou exausta, queria apenas um momento de solicitude...Eu vejo as pessoas, mas será que elas me veem??


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E você faz 18...

sábado, 4 de maio de 2013.

Hoje eu tenho 18.000 motivos para escrever esse texto, 18.001 razões para me sentir extremamente emocionada e 1 palavra para descrever esse momento: AMOR!!
Há 18 anos você nasceu, um gravidez confusa, assustadora, nada planejada e indesejada, sim...pode-se dizer que sim, mas algo muito maior me fez aceitar, dizer sim, acreditar...e foi a escolha mais importante e significativa da minha vida.
Não sei se fui ou sou uma boa mãe, não sei se soube educar, conduzir e trilhar o melhor caminho, mas eu sei que amo incondicionalmente, que não consigo me ver sem você, pode parecer irônico falar isso, mesmo estando tão longe, porém só o fato de saber que você existe...me faz feliz.
Sei que sou totalmente estranha, muitas vezes relapsa e rebelde, mas sou feliz demais por ser sua mãe, sou extremamente agradecida por ter recebido essa dádiva, pois você é o melhor filho que eu poderia ansiar, não tenho palavras suficientes para explicar a força desse amor, tanto que em alguns momentos, preciso deixar escorrer pelos olhos o que  está transbordando em meu coração...SAUDADE, muita saudade, ficar longe é sufocante e angústia é a palavra da vez quando penso na distância, mas logo uso minha imaginação e lembranças e consigo sentir o calor do teu abraço, o som da sua voz e a beleza do seu sorriso, ahh...tua gargalhada, como ela me fascina.
Hoje você faz 18 anos, época de grandes anseios e ideologias, onde tudo parece ser possível e se precisar é só recomeçar...realmente, 18 é uma ótima idade, onde nos achamos livres, leves e soltos, onde a ternura cede espaço para a rebeldia e estar com amigos é a melhor família...entendo muito bem, passei por tudo isso e sendo assim, digo que fico nos bastidores, observando sua atuação, orando para que os obstáculos e as pedras do caminho não sejam tão difíceis e nem duras demais, mas sabendo que cada uma delas se faz necessária, porém não se iluda meu filho, pois estar por detrás da cortina não me faz uma mera expectadora, afinal mal comecei meu papel nesse espetáculo maravilhoso que é a sua VIDA.
Desse modo, fico na surdina, aguardando o momento certo para entrar em cena, as vezes conduzindo o teleprompter, apesar de saber que muitas vezes você precisará improvisar, em outras, limpando e organizando e na maioria das vezes, aplaudindo e festejando, porém o papel mais importante que desempenho é o de FÃ, pois você veio do meu ventre e isso me dá muito orgulho e digo com toda certeza: AMO SER SUA MÃE e que venham mais 18, 36, 54...72 anos, enfim...todos aqueles que o SER SUPREMO que chamo de DEUS me permitir estar ao seu lado...

PARABÉNS MEU FILHO...Feliz 18 anos e que venham outros mais e EU TE AMO!!!



E nossa música...Sempre me emociono ao ouvi-la...



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E a confusão se instaurou...

quinta-feira, 2 de maio de 2013.
Sinto muitíssimo pelo sumiço...reconheço que sacaneei, mas não foi intencional, apenas um momento difícil, na verdade, complicadíssimo da minha vida, mas nada que um sacolejo não resolva... para deixar a poeira no meio do caminho, um balançar de cabeça para afastar as lágrimas e um sorriso, largo e farto, pois é minha marca registrada.
Não justifica, mas explica minha ausência...tô na minha luta diária e se você pensa que tô matando um leão, fala sério, deixa o bichinho quieto, eu tô é brigando com dragões...
Mas logo volto, eu prometo, apenas colocando o pensamento em ordem e apaziguando meu coração, porque esse tá em pandarecos, deve ser tristeza, data importante chegando..maioridade do filhote...e não poderei dar aquele abraço que tanto anseio, não fisicamente, mas...*lágrimas rolando*...
Eu logo volto...nem que seja para rascunhar minha tristeza, mas eu volto...
Beijocas a todos...e vamos que vamos....sacudindo a poeira e suspirando...


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O amor pede passagem...

sábado, 13 de abril de 2013.
Hoje foi um dia daqueles, acordei com vontade de dormir, rsss, mas tinha aula, num podia nem sonhar em ficar uns minutinhos a mais, me arrumei, peguei uma bolsa e coloquei 3 livros, 2 pastas lotadas de material, um laptop, cabos, fios, estojo e...pesado era apelido e me coloquei a caminhar até a faculdade, mas antes, passei para tirar umas fotocópias de uns materiais.
Logo que cheguei, eu coloquei minha bolsa no balcão, afinal queria ficar livre daquele peso todo, tirei as apostilas, entreguei à atendente e assim que ficaram prontas, lá vai eu grampear tudo...e reconheço, eu fui abusada e espalhei tudo pelo balcão, kkkkk, nem me atinei da folga, usei 3/4 do espaço com minhas coisas, ao lado, apenas uma senhora, com um espaço mínimo para arrumar suas cópias, mas pelo visto era suficiente, afinal não reclamou, mas em contrapartida, o dono do estabelecimento, chegou perto e lascou: Num faz isso comigo, assim você me quebra. Eu olhei sem graça, dei um sorrisinho amarelo e  falei sorrindo, querendo quebrar o mal estar:  É...tô abusando da boa vontade  mesmo...e já tirei a bolsa e a pasta, arrumei os papéis e fiquei com 1/4 de espaço, mas a benção do homem, que perdeu a oportunidade de ficar calado, vai e me solta:  Num sou de apelar, mas quando apelo...
Pensa numa mulher com sangue nos olhos, kkkkk, estava arrumando as apostilas, respirei fundo, ergui minha cabeça e sorrindo entredentes, soltei: Não precisa apelar, apenas pedir.
O homem ficou todo sem jeito, eu continuei minha tarefa de grampear tudo, a mocinha que me atendia me olhou e abaixou a cabeça, eu continuei ajeitando minha mala que já estava no chão, rsss, o homem resmungou algo que preferi num entender e quando eu estava terminando, ele diz: Apelando é força de expressão...Pensei: Eu devia ter ficado na minha cama, mas como estava afiada e com a língua solta, disse: E eu prefiro ""falar" e "por favor", kkkkkkkkk, o homem sumiu, deixou as atendentes no balcão e foi fazer algo no fundo da loja. Eu peguei minhas coisas, paguei o que devia e saindo, terminei: Obrigada e desculpa qualquer incômodo.
Sério?!??? Precisava mesmo ouvir aquilo as 8h45 da manhã, ah não, por favor, o cara é o dono do lugar, que raio de empresário é esse indivíduo?? Mas o que realmente me incomoda é que o valor da fotocópia ali é o menor que tem na redondeza, nem na faculdade é igual e vida de universitário é essa, cópia, cópia, cópia , então tenho que simplesmente engolir a droga do orgulho (nem tanto, afinal bom atendimento num faz mal pra ninguém) e ter a certeza que irei voltar. Aff!
E você deve estar se perguntando: E quanto ao título "O amor pede passagem"...que raio tem a ver com o ocorrido??? Bem...é que li uma frase no Facebook de um amigo, que por sinal é leitor desse singelo blog e isso muito me lisonjeia, mas voltando, ele escreveu: APENAS AME!
E é bem isso mesmo, pois se fosse em tempos não muito longínquos, rss, eu teria ficado estressada, irritada e calada, ruminaria esse acontecimento o dia todo, deixaria me abater pela falta de educação alheia, ficaria chateada e acabaria levando adiante o mal estar que outra pessoa me fez passar e olha só a cadeia de energia negativa fluindo, um círculo vicioso, eu recebo, passo adiante, e essa pessoa também passa adiante e no final, teríamos uma enorme bola de neve, destrutiva.
Mas isso não aconteceu, cheguei na aula ofegante, porque carregava peso demais, rss e contei o "causo" ao meu tutor, trocamos algumas percepções sobre o assunto e pronto, nada mudou, continuei dando meus sorrisos largos e fartos, tive uma ótima aula, depois fomos para a biblioteca estudar.
E o melhor de tudo foi que hoje eu iniciei minha participação no Projeto Futuro Certo da Anhanguera, onde serei tutora de português e matemática para alunos do Ensino Médio e digo...que coisa boa, meu coração estava repleto de amor, fiquei tão empolgada com a possibilidade de fazer algo de bom para alguém que simplesmente AMEI e esqueci de todo o resto.
E digo mais, esse sentimento é maravilhoso, pois se eu conseguir ajudar esses jovens a se comunicarem  com maior clareza, exporem suas ideias com eloquência e entrarem numa boa faculdade, me sentirei muito realizada e se apenas um deles se lembrar de mim no final desse ano, eu já ganhei o céu.
Pode parecer algo tolo, mas é a verdade, não há sensação melhor do que a de fazer algo que se acredita, com paixão e dedicação e saber que é o certo a ser feito, sem esperar nada em troca, apenas ofertar e torcer para que os resultados sejam maravilhosos...e serão.
E falando em resultado, no balancete final desse dia...foi tudo muito bom, apesar de ter encontrado um sem noção querendo estragá-lo e parando para avaliar, é bem provável que ele apenas empurrou a bola de neve que recebeu e eu tinha duas opções: Empurrava adiante e certamente viraria uma avalanche ou  parava ali... acredito ter feito a escolha certa, afinal bola de neve em países tropicais???? Num dá!!! kkkkkk








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Tic, tic, tac...

sexta-feira, 12 de abril de 2013.
Me diz...sinceramente...o que te move???
Eu sempre penso nisso, o que me move, o que me faz seguir adiante, o que me instiga e o que não me faz parar...
E tem dias que tenho inúmeras respostas e em outros não sei dizer, esse vai e vem emocional é muito cansativo, essa inconstância é necessária para as mudanças acontecerem ou apenas para laboratórios farmacêuticos arrebentarem nas vendas de antidepressivos??
Então me diz...o que te move??
As incertezas são certas e olha a ironia da coisa, afinal o que me move pode ser bem diferente do que te move, o que me impulsiona pode lhe fazer empacar e o que te emociona, pode ser insignificante para mim, então o que me move, te move, nos move???
Será que essa é a pergunta correta...o que te move?? E se eu perguntasse: Para onde você vai e onde quer chegar?? Saberia me dizer o que te move???
Movimento, balançar, sacolejo ou um mero caminhar, tudo nos impulsiona para algo, alguém ou algum lugar, mas o que mais importa, o caminhar ou o destino? Onde se quer chegar ou o percurso...enfim, o que te move???
Eu me questiono e te desafio a ser sincero e falar que o que te motiva hoje, foi o mesmo que ontem, antes de ontem...10 anos atrás...Quem sempre soube onde queria chegar??? E quando isso aconteceu, se aconteceu, nem sabia mais se realmente queria chegar...perdeu o sentido ou nunca teve sentido...me diz...o que te move e não te faz parar?
Não sei falar o que me move hoje...porque tudo é tão transicional e incerto que o que me move agora, amanhã pode perder todo o sentido e assim vai, como a letra de uma música do fundo do baú: E no balanço das horas, tudo pode mudar...rsss.
E agora fico pensando porque escrevi esse post, o que me motivou a fazê-lo...kkkkkkkkkkkk...talvez seja por conta de uma frase que um amigo escreveu no chat do Facebook, a respeito dos textos da Ruiva Desplugada e foi mais ou menos assim: "Ela fala de coisas psicodélicas"...kkkkkkk...talvez sim, talvez não...
E como não sei o que me move, vou colar um pedacinho de uma música que gosto muito...

...No céu estrelado eu me perco 
Com os pés na terra 
vagando entre os astros 
Nada me move nem me faz parar...

E quanto aquele chá?? Nunca sequer senti o cheiro, muito menos o gosto, kkkk...Ahhh meu amigo, isso aqui é defeito de fábrica...rsss.









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Completa com amor próprio...por favor!

terça-feira, 9 de abril de 2013.
No passado, "euzinha" era a senhora pessimista, vivia lamuriando sobre os infortúnios, era de uma positividade impressionante, valha-me Deus (risos) e estava num estágio tão aprimorado que algumas pessoas se afastarem por conta dessa carga energética maravilhosa, rss e como falo, não estava preparada para algumas verdades cósmicas, rsss, então, achava que era justo reclamar e me vitimar,  achava correto me imolar, assim as pessoas pensariam: Nossa, como a vida dessa garota é pura sofreguidão, coitadinha, ela tá fazendo estágio para mártir. Meu Deus, quanto tempo e energia desperdiçada...ai ai.
Fico pensativa a respeito, porque demorou longos anos para eu levar um chega junto, um belo sacolejo, para pegar no tranco...mas isso aconteceu e sou muito grata a algumas pessoas que iniciaram e continuam a me ajudar nesse processo , porque sem elas, eu ainda ia me achar a Madre Teresa de Calcutá Tupiniquim, porém sem a causa nobre da mesma, rss.
Não somos vitimas de nada, enquanto pensarmos assim, certamente viveremos vidas mais ou menos, emoções mais ou menos, teremos mais ou menos o que queremos, melhor, nós iremos querer mais ou menos, porque sempre alguém será responsável pela nossa alegria ou nossa tristeza, e pensa comigo,  é uma carga grande demais para o outro(a) não acha? Pensa que presepada você está entrando quando alguém falar: Sem você eu não vivo ou então, você me completa ou pior, só consigo ser feliz com você...kkkkkk...faz um favor para mim?? CORRE...porque o fardo já está amarrado, empacotado e prontinho para você carregar.
Não existe cara metade, eu lá quero algo inacabado??? Eu não quero ninguém me completando, pois eu sou um ser só, inteiro, único, o que quero é que seja  acrescentado, num quero que ninguém seja responsável pela minha felicidade, pela minha vivacidade e tampouco que eu precise de alguém para viver...para com isso, vamos deixar de lado esses conceitos furados e antiquados, se você não se bastar, não for a responsável pela sua vida, pelas suas emoções e reações, como outra pessoa pode fazer isso??? Nunca será bom o suficiente, nunca terá amor que baste, sempre faltará algo, enfim, sempre será um rascunho...e somos tão interessantes, temos tanta coisa para aprender e descobrir, que não podemos aceitar migalhas emocionais, não devemos passar despercebidos por essa existência.
E voltando a falar de mim, mas só um pouquinho...ainda existem momentos que fico decepcionada e frustrada comigo e com as pessoas, mas hoje eu tenho a concepção que minhas escolhas são responsáveis por onde estou e por quem eu sou e se não há satisfação, então que faça outras escolhas, aja de acordo, pois o que não dá é fazer a mesma coisa e esperar resultado diferente. Como uma amiga diz: Ah vá!
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Salve Jabour...

domingo, 7 de abril de 2013.
- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. 

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; 
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; 
...Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. .. 
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. 
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. 
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. 
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. 
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. 

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.

Arnaldo Jabour.



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Eiii dona aranha...seja bem vinda!!!!

Retomando o leme, capitã Bell no comando, depois de uma semana insana, muito dengosa, kkk, gente, estou rindo, mas que doencinha mais ordinária, nunca imaginei que fosse capaz de sentir dor ao pensar e isso aconteceu, minha sexta-feira da paixão foi um suplício, mas graças a Deus passou, ufa, chega, basta, xô mosquito.
Vamos rever alguns conceitos minha gente, porque esse papo: Eu limpo, eu faço minha parte, não cria nenhuma barreira onde o mosquito não chegará até você, até sua família, então...todos fazem sua parte e ficamos livres dessa droga de mosquito ordinário, porque fiquei imaginando pessoas idosas e crianças com dengue, nossa, muito sofrimento, porque a dor é impressionante e o pior, a minha veio com uma baita dor de garganta, mas não estava inflamada, porém parecia ter várias agulhinhas coladinhas nas minhas amídalas e num conseguia engolir nem saliva e o que podia fazer???
Nada, nenhum antiinflamatório, antibiótico, nadica de nada, apenas gargarejo de água quente com sal, é, isso mesmo, receita do posto de saúde, 4 vezes ao dia, olha aí as receitinhas da vovó sendo repassada pela equipe médica, heheheh, fora que precisava observar minha garganta...kkkkk....língua pra fora, encarando o espelho, falando "Ehhhhhhhhh" e tentando enxergar pontos branquinhos na garganta, meu Deus, que cena linda!!! Emocionei!!!
Enfim, não devemos subestimar um mosquitinho, na verdade, um mosquitinho fêmea, porque é a garota que ferra com a gente, sacanagem, mas enfim, não devemos subestimar essas criaturinhas e olha, muito menos os sapos e rãs, as lagartixas e as aranhas, porque se o equilíbrio estivesse estabelecido, certamente não teriam tantas larvas de mosquito em fraldas, cascas de banana, sacolas plásticas e afins. Ahhh o bicho homem e seu lixo, aff!
Ohh que horror, um sapo, ahhh credo, uma aranha....amém, digamos amém, porque esses são os comedores de bichinhos mais amados para quem passou por uma maldita dengue e sentiu dor nos ossos; afinal a natureza é sábia, nada acontece por acaso, mas o bicho homem sempre se achando sabichão, faz e desfaz sem medir seus atos e voilà!! As consequências são catastróficas, porque falo de uma teia de aranha, um sapinho linguarudo, mas se pararmos pra pensar, o equilíbrio que a natureza proporciona não é a toa e estamos vendo o desmatamento, a extinção dos animais, isso tudo será cobrado, terá seu retorno e quem pagará o "pato"????

Mosquitos da dengue encontrados numa teia de aranha em BH - Pampulha


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Histórias e estórias...

quinta-feira, 28 de março de 2013.
As pessoas, suas histórias e “estórias”...
Não dá para falar que conhecemos alguém sem saber o que essa pessoa viveu, não dá para imaginar a dor alheia se você não passou por algo parecido e mesmo assim, o que pode ser fácil para uns, pode ser terrível para outros, mas é muito interessante ouvir as histórias.
Algumas pessoas literalmente contam um conto e aumentam um ponto e outras, apenas relatam suas vivências, experiências e resiliências. E o que era para ser uma mera biografia, transforma-se num best-seller que nem sempre tem um "foram felizes para sempre", mas suas verdades e histórias de vida com emoções e comoções.
Adoro conversar, me fascino com a possibilidade de fazer parte da história de quem me encanta e imaginar a cena com seus detalhes. Sentir o nó na garganta e olhos marejados quando o enredo é um drama. Se acabar em gargalhadas quando é uma comédia e suspirar profundamente nas histórias de amor, ah... eu sinto falta disso!
Sinto falta de pessoas com histórias para contar, mas infelizmente observo que estão perdendo o jeito, o interesse ou apenas faltam ouvintes, não sei ao certo, mas as histórias estão se perdendo no tempo e o imaginário padecendo, sucumbindo ao descaso e desencanto.
O que mais me impressiona é que estamos na era da comunicação e as pessoas estão ficando sem voz, as palavras estão escassas e o tempo ”passando rápido” demais para criar raízes. Não há mais aquela conversa na hora do jantar ou em noites quentes, reunião no terreiro, onde os mais velhos contam suas histórias e a criançada ouvindo, maravilhada.  Sinto que os livros da vida estão afinando e as mentes encurtando.
Os antigos estão partindo e os jovens se resumindo a 140 caracteres. Estão limitando nossas ondas e nossas histórias estão mais para tirinhas...
Ah que saudades dos velhos tempos!




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