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De centavo em centavo...o povo faz história...

quarta-feira, 3 de julho de 2013.
Eu não queria me ausentar, queria conseguir escrever mais e mais, nunca deixar esse blog sem pensamentos, ideias, movimento, mas essa não é a realidade, pois tem dias que as letras somem, as ideias se confundem e não consigo expor o que sinto em forma de texto, por isso vivo um dia de cada vez e tento falar com meus atos, palavras...meus fatos.
Perguntaram-me se não ia falar nada a respeito do que acontece em nosso país e eu disse: Claro, não posso deixar meus leitores sem minhas sábias palavras...kkkkkkkk, calma, calma, não faria isso com meus amigos, afinal somente amigos para gostar do que escrevo (rindo demais ao imaginar a feição de vocês quando começo com meus devaneios), mas brincadeiras a parte, disse que iria comentar sim, afinal não poderia me calar frente a um marco histórico...e mais uma vez, as palavras faltaram, porém as ações falam por mim.
Participei de manifestações na rua, nas redes sociais, conversando com amigos e avaliei qual o meu papel nesse momento e foi o de não me calar, mesmo que não diga uma palavra sequer, mas nunca me calar.
E realmente não sei qual é a história que estamos escrevendo, não faço ideia qual será o desfecho e tampouco as consequências dos nossos atos, mas eu sei que foi um despertar. Chega de falatórios, blá blá blá, afinal já temos isso de sobra, na política, nas relações superficiais que somos submetidos, então não precisamos mais, tanto que cansamos dessa embromação toda e gritamos com toda força e auxílio do nosso diafragma, um grito surdo, mudo e cálido, mas que faz doer os ouvidos e estremecer os corações.
Não desejo ser mártir, nem revolucionária, apenas quero olhar meu filho e sorrir, sabendo que fiz algo para melhorar sua vida e de seus filhos e deixar explícito que desejo que ele lute pelos seus direitos, mas sempre honrando com seus deveres e que ele seja um homem de bem e para isso, tenha o exemplo de sua mãe, que  busca ser uma mulher de bem.
Muitos podem me achar uma sonhadora e que mal há nisso?? Não vejo problema em sonhar, pelo contrário, acho triste quem não o faz, porém não confunda sonhos com utopia, pois não desejo nada além de justiça, melhores condições humanitárias, enfim...dignidade.
Então vamos continuar escrevendo nossa história, as vezes várias páginas num único dia, outras, rascunhos a serem passados a limpo em momento oportuno, mas o importante é nunca parar, não deixar de expor opiniões, defender nossos direitos, acreditar na justiça e para isso, façamos nossa parte, porque jeitinho brasileiro...ahhh...só se for em hospitalidade e gentileza.
E por favor, não confunda essas atitudes com pasmaceira e comodismo.



2 Comentários:

Bruno Gaspari disse...

Adorei o texto e a forma como o conduziu.
Tudo que você escreve prende, nos envolve
até o final da leitura. Parabéns também
pela citação de Paulo Freire, beijão!

Bell Dourado disse...

Nossa Bruno...eu fico lisonjeada com suas palavras e feliz que agrade...afinal são apenas devaneios de uma ruiva, kkkkkk...
Ah!!! Obrigada por comentar, pois quase não recebo comentários e reconheço, faz muito bem...Super beijocas...

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