Quem eu sou?? Eis uma pergunta
que realmente me faz pensar, pensar, pensar...
Sei que muitas vezes eu me perco,
sei que muitas vezes me sinto insegura, arredia, inquieta, aflita, mas mesmo
assim, não quer dizer que deixo de ser quem sou, apenas preciso rever algumas
coisas, talvez falar a respeito, entender melhor o contexto, me resgatar.
E frente a isso, apesar de tudo, não
deixei de ser eu, pois sou a minha essência, não deixei de ser aquela que
alguém se apaixonou ou então a amiga que cativou, pois procuro sempre ser
honesta e transparente nas minhas relações, mas vale ressaltar que sou alguém
que tem TPM, frustrações, decepções, angústias e aflições e existem dias que
são mais fáceis e outros nem tanto e haverão momentos que deixarei meu sorriso
largo um pouco de lado para aliviar meu peito através dos olhos marejados, mas
eu ainda continuo sendo a Izabel de sempre, mesmo que em algum momento, esteja diferente
um pouquinho, continuo sendo eu.
E quem eu sou?? Sou intensa nas
minhas emoções, nunca gostei de ser morna, então ou sou quente ou sou fria, mas
eu sou sempre algo, falo de meus sentimentos com facilidade, porque já fui
taxada de ser uma pessoa que não demonstrava o que sentia, então optei por
expressar meus sentimentos em todas as formas possíveis para não haver dúvida,
sou uma romântica inveterada, isso é fato e sei que tenho oscilações de humor,
mas no final das contas, sempre dou risada, mesmo quando estou a chorar.
Mas quem eu sou?
Quais são as minhas qualidades que
realmente valem a pena colocar fé que sou uma companhia distinta?
Eu não sei se consigo responder isso, mas
quando me olho no espelho, vejo sinceridade, vejo que busco ser uma boa pessoa, que sou
amiga para valer, companheira para valer, até quando fico mais reclusa. Enxergo
um ser humano que busca melhorar a cada dia, realmente nem sempre consegue, mas
luta bravamente e não desiste, pois acredita piamente que estamos aqui para
evoluir como pessoa e mesmo tropeçando e vacilando muitas vezes, sabe que pode
fazer algo a mais, que há possibilidade de fazer a diferença nesse mundo tão
louco que vivemos, por isso mantenho a fé como lampião nesse caminho às cegas.
Porém eu consigo enxergar meus
defeitos, não gosto deles e queria mesmo que fossem diferentes, mas eles
existem e eu faço o possível para melhorar, procuro ouvir as críticas, mesmo
quando as palavras me ferem profundamente e muitas vezes, por defesa, retruco e
nego, mas é garantido que vou pensar e repensar depois, procurar entender o que
foi dito, mesmo que isso abra enormes feridas em mim, mas eu vou pensar a
respeito e tentar assimilar, ver onde posso mudar, aprimorar, deletar e se tiver que pedir desculpas, faço sem orgulho algum.
Talvez esteja perguntando: Por
que ela está falando sobre isso??
Porque eu preciso acreditar que
eu sou alguém que vale a pena manter por perto, mas na verdade, falo para
aliviar minha alma e espero fervorosamente que minhas qualidades suplantem meus
defeitos.
3 Comentários:
Vivemos em um mundo de intolerância. As pessoas esperam por um ser pronto e acabado como companhia. É como se pegassem numa prateleira um produto, acreditando que este atenderá às suas necessidades. Porém, ao se deparar com a mínima possibilidade de ineficiência, o descartam logo ou, quando muito, mandam para o quarto de despejo, para que possam ganhar tempo pra pensar se vale a pena continuar, apesar de alguns defeitos, se tem como consertar ou, num momento de lucidez, percebem que, de fato, não sabiam como funcionava, tiveram preguiça de ler o manual ou de se dar a oportunidade de conhecer melhor o produto e descobrir suas qualidades e infinitas funcionalidades. E não pensem que perde o mais vulnerável, o mais fraco... todos perdem. Por essas e outras vemos um mundo frio, cheio de gente mas vazio de relações, sedento por respeito, consideração, compaixão... Cada qual não consegue ver ou não quer ver, além do próprio umbigo. O Natal, que passou faz 5 dias, na forma como é praticado atualmente, é um grande exemplo disso, em que se pode observar, no slogan do momento, o que quero dizer: "Natal é familia". Mas, só a minha. A do outro que se dane! E, o mais importante do Natal, que seria a comemoração da boa nova, a chegada de um ser que nos deixaria nada menos que um tremendo manual de instrução, é esquecido quando deixamos de praticar as tais instruções. O que podemos dizer? Talvez, nos desejarmos sorte nessa jornada, que parece mais longa ainda do que se imaginaria. Busquemos a paz interior e equibrio. Luz e paz a todos
Ruiva Desplugada, que bom ver você escrevendo, um texto cheio de verdades, onde a unica conclusão que podemos chegar é: Vale a pena te ter por perto, grande abraço.
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